quarta-feira, 27 de maio de 2009

Juiz no RS se nega a prender bandidos perigosos

Mais uma vergonha para o país ao invés de prender bandidos os juízes angariam desculpas esfarrapadas para
descumprir a lei.

A decisão da manhã desta segunda-feira, quando o judiciário de Canoas barrou prisões em operação policial contra quadrilha de furto de caminhões, levantou novamente a polêmica sobre a situação dos presídios no RS.

A lotação das cadeias foi a justificativa apresentada pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Canoas, Paulo Augusto Oliveira Irion, para negar as prisões preventivas. A explicação é de que o crime foi cometido sem violência e grave ameaça.


A Superintendência dos Serviços Penitenciários no Rio Grande do Sul (Susepe) diz que não vai se manifestar por enquanto, pois nesta semana serão anunciadas obras e novas vagas em presídios gaúchos, além da divulgação de um balanço do que já está sendo feito.

Delegados frustrados

O pedido de prisão preventiva indeferido pela Justiça de Canoas deixou frustrada a Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (ASDEP/RS).

Confira a nota oficial divulgada pela entidade:

A Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul, por sua diretoria, vem a público demonstrar sua preocupação com decisões judiciais que justificam a negativa da decretação de prisões temporárias ou preventivas, por falta de vagas nos estabelecimentos penitenciários.

Tal anúncio foi feito pelo Juiz da 4.ª Vara Criminal de Canoas, Paulo Augusto Oliveira Irion, ao indeferir requerimento da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos que solicitou medidas acautelatórias contra 18 indiciados como suspeitos de 98 crimes de formação de quadrilha e furto de veículos.

Os delegados de polícia do Estado recolhem essa oportunidade para enfatizar que aquelas modalidades de prisão sempre devem ocorrer em caráter excepcionalíssimo, como é o caso. Ainda mais que entre os indiciados, 5 deles possuem antecedentes específicos, já estando condenados e cumprindo pena em regime semi-aberto. Além disso, existe a agravante de tentativa de extorsão às vítimas.

Por esta razão, a ASDEP-RS, ao tempo em que manifesta seu irrestrito apoio a todos os policiais que atuam na referida investigação, comandados pelo delegado Heliomar Franco, alerta que os delegados de polícia, já exauridos pelo excesso de trabalho, não podem mais continuar à disposição de situações como esta, com irreparáveis prejuízos ao trabalho de investigação, às vítimas daqueles crimes e, por consequência, a toda a sociedade. Fonte: Zero Hora.

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