segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tempestade de areia afeta Sydney


Uma grande tempestade de areia perturbou nesta quarta-feira a vida dos habitantes de Sydney, a maior cidade da Austrália, ao mesmo tempo que o país, que sofre com o clima quente e seco, luta contra incêndios na região nordeste.

Em Sydney, veículos e edifícios foram cobertos com uma camada da areia e poeira vermelha. O vento provocou atrasos nos aeroportos e o serviço de balsas do porto da cidade foi suspenso.

Sob um céu vermelho, os habitantes da cidade cobriram os rostos com máscaras, enquanto as autoridades aconselharam que crianças e idosos permaneçam em casa.

A visibilidade não ultrapassa dois ou três metros em certos lugares.
"Estava mais escuro que durante a noite, e isto por meia hora. Não via nem os sinais nos cruzamentos das ruas", afirmou um policial da área de Broken Hill na agência AAP.

O serviço meteorológico divulgou um alerta para fortes ventos.

No estado de Nova Gales do Sul, que tem Sydney como capital, granizos do tamanho de "bolas de críquete" afetaram a região, segundo a imprensa.

Mais ao norte, no estado de Queensland, foram registrados incêndios florestais em consequência de um longo período de seca.

O estado de Victoria, que registrou dois terremotos leves na terça-feira(3,0 e 2,6 graus na escala Richter), que não provocaram vítimas, também foi afetado por tortes chuvas e está em alerta para possíveis inundações.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Acidente em Angra dos Reis poderia ter sido evitado


No que tange ao acidente ocorrido em Angra dos Reis (Rio). Um local prestes a ocorrer desabamentos, porém sempre depois da tragédia é que as pessoas se mobilizam para solucionar os problemas.

O Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) defendeu a criação de um órgão estadual nos moldes do Geo-Rio municipal, voltado para a prevenção de tragédias como a ocorrida em Angra dos Reis, no dia 1º de janeiro. Para o Crea, prever onde a terra poderá descer, soterrando casas, estradas e pessoas é muito difícil, mas uma ação preventiva permanente ajuda a reduzir as ocorrências e poupar vidas e destruição do patrimônio.

"Ninguém desconhece que o inverno é época de estiagem e o verão é a estação das chuvas. Na cidade do Rio, nos anos 60, chuvas torrenciais derrubaram um prédio de 12 andares em Laranjeiras e várias casas em outros bairros. Foi tão assustador que o governo criou a empresa de geotécnica para detectar possíveis problemas futuros e promover as obras de contenção", disse o presidente do conselho, o engenheiro agrônomo Agostinho Guerreiro.

A falta de uma cultura preventiva para esse tipo de tragédia também foi criticada pelo presidente do Crea-RJ. "Infelizmente, o Brasil não tem uma cultura preventiva, todo ano as chuvas se repetem em algum lugar do País, e toda década registramos pelo menos uma tormenta de grandes proporções", disse, ressaltando que o Estado do Rio se caracteriza por baixadas e regiões serranas agredidas em seu meio ambiente.

"Não podemos nem avaliar as agressões de 20 anos atrás, porque a preocupação ambientalista era muito diferente. Mas hoje sabemos que 90% da Mata Atlântica, por exemplo, já se foram, pela ação predatória. Essas condições do solo do Estado tornam o debate ainda mais sério", afirmou.

Agostinho Guerreiro disse ainda que a região de Angra dos Reis e Paraty apresenta um problema adicional, a situação fundiária. Quando dirigiu o escritório fluminense do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em meados dos anos 80, ele promoveu o levantamento das terras no Estado.

"Nada menos de 70% dos conflitos fundiários no Estado estavam na região de Angra e Paraty. Eram disputas por terras devolutas, heranças, posse e propriedade da terra, muitas vezes com enfrentamentos e mortes", afirmou.

A questão fundiária começou a se mostrar problemática ainda nos anos 70, quando foi aberta a rodovia Rio-Santos, que deu acesso às terras e às praias da região. A estrada cumpria um objetivo estratégico do governo militar, o programa nuclear com suas três usinas projetadas. Mas, com ela, surgiram as verdadeiras batalhas judiciais pela terra onde se ergueram ao longo do tempo as casas de luxo, os condomínios privados, hotéis e as pousadas como a Sankay, soterrada na primeira madrugada do ano.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A verdade do reveillon no Brasil


Para aqueles que se alimentam da sua própria seiva torpe da ignorância e mentira não é recomendável a leitura desse texto. Mas vamos ao que interessa. A verdade do reveillon. Nos jornais é divulgado a idéia que aqui no Brasil o povo está imbuído do espírito de fraternidade no Reveillon, todavia fui conferir a autenticidade dessas informações "in loco" e aproveitar para ver a queima de fogos. O que vi foi aterrorizante. Esqueça primeiramente a segurança, é quase zero. Lá encontrei, como dizia Charles Darwin quando em 1832 chegou ao Brasil ,só a escória da sociedade brasileira. Gritos horríveis constantes dos elemenos que lá estavam, os quais não simbolizavam fraternidade, pois eram cortantes. Bêbados brigando nas ruas e quem passava, impulsionado pelo espírito brasileiro, vibrava quando um socava a cara do outro. Elementos jogavam várias tampas de garrafas, acredito que de champanhe, nas cabeças das pessoas que lá estavam, a fim de ter apenas o prazer de machucar alguém. Pessoas se empurrando, se insultando. Criavam mini territórios (um grupo se fechava colocando garrafas e isopores no chão no qual fechava a passagen e quem invadisse era brutalmente agredido). Enfim um clima animalesco. Não acreditei no que estava vendo, era realmente assustador. Os ricos, há os ricos... Esses sim sabedores da realidade irrefutável do Brasil, estavam lá, porém de outra forma, reservaram restaurantes para não se misturarem com a gentalha. Participando do reivellon sem o mínimo contato com as cenas grotescas do povão. Voltei todo sujo de lá, pois no momento da pseudo-celebração todos são cobertos de todo tipo de fluídos, já que o que o povão tem em mãos desde cerveja a qualquer coisa são jogados em nossas roupas. Enquanto que nos países civilizados as pessoas estão mergulhadas num espírito de fraternidade aqui estão num espírito de marginalidade.